sábado, 22 de agosto de 2009

A ROTINA DE UMA BRASILEIRA NA CRUZ VERMELHA INTERNACIONAL

Queria fazer trabalho em um campo de batalha', diz brasileira da Cruz Vermelha.

Graziela Leite Piccolo é funcionária da organização no Iraque. Há 15 anos na empresa, ela fala sobre saudades dos amigos e familiares.

Ela esteve em sete países asiáticos, incluindo o Afeganistão e o Iraque onde está no momento, já passou pela Croácia, México e Uganda, entre outros. Em quase 15 anos no Comitê Internacional Cruz Vermelha (CICV, ou simplesmente Cruz Vermelha), Graziela Leite Piccolo tem um passaporte lotado de vistos, mas se você acha que isto representa uma vida de turista, talvez precise ler o depoimento dela abaixo.

Entre muitas das funções da brasileira está o de conversar com os chefes de polícia, das Forças Armadas, líderes tribais e religiosos, e com administradores de universidades. Sempre no intuito de facilitar e promover o ensino do direito internacional humanitário em diversas áreas. E conversar é um ponto forte da característica de Graziela. Desde os 11 anos ela queria ir para o exterior, conhecer também um pouco mais sobre o que acontecia além do território brasileiro. Na adolescência, ficar parada em casa, nem pensar. Graziela sonhava em estudar fora do Brasil e mesmo em uma época que não havia internet, ela passou a conquistar amigos através de cartas.

“A gente chamava de pen-friends; eram cartas e fotos e eu escrevia em inglês. Adorava a emoção de receber as respostas. Depois, eu passei a mandar sempre cartas para as universidades perguntando sobre bolsas de estudos”, conta.

O gosto por viagens pesou na escolha de encontrar um emprego internacional, mas segundo ela mesma revela foi o fato de poder, principalmente, trabalhar na área de direitos humanos. Não à toa entrou no curso de Relações Exteriores em Brasília. A coordenadora de comunicação da entidade revela que a distância da família (e do cachorro!) pesam muito, mas que há outro ponto a ser destacado. A adaptação à empresa e a forma de pensar e agir, no caso, dos suíços, já que a Cruz Vermelha é estruturalmente suíça.

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