domingo, 30 de agosto de 2009

"Professor, você é que não usa o Twitter!"

Comentários?


Fonte: GordoNerd

Twitter: uma diversão leve dividida entre os hackers e os diplomatas

Na internet, o Twitter surgiu como uma nova rede de dimensão planetária, com um poder inigualável.
Na vida real, é uma start-up jovem que ainda não encontrou um modelo de negócios. Ela ocupa meio andar de um depósito organizado em lofts, no coração de São Francisco: ao todo, são cerca de sessenta funcionários, todos jovens e amontoados, que trabalham em grupos, sentados no chão sobre almofadas multicoloridas. O hall central, um espaço luminoso com decoração minimalista, é repleto de bicicletas e consoles de videogame. Tudo parece feito para lembrar o fato de que o Twitter foi pensado e criado, antes de mais nada, para ser um instrumento de diversão leve e fútil.
O Twitter é um serviço de "microblogging", instantâneo, que funciona ao mesmo tempo na internet e nos telefones celulares. As pessoas podem entrar e publicar gratuitamente pequenos textos (com no máximo 140 caracteres) com a freqüência que desejarem, para contar um pouco da vida, compartilhar os pensamentos do momento, dar seus avisos sobre não importa o quê. Os "autores" são lidos em tempo real por todos aqueles que decidiram os "seguir", ou seja, que se inscrevem para receber seu fluxo pessoal de mensagens. Quanto mais somos conhecidos - no Twitter ou no mundo real -, mais temos "seguidores". As celebridades conseguiram criar para si mesmas fã-clubes com milhões de pessoas.
O Twitter tem também um papel utilitário. As ONGs o usam para suas campanhas de sensibilização, as empresas para fidelizar sua clientela, os políticos para tentar falar com os jovens. Por outro lado, o microblogging começa a se impor como um novo meio de informação. Todos os dias, nos Estados Unidos, pessoas que presenciam algum acontecimento espetacular ou dramático (crime, manifestação, acidente) usam seu telefone celular para divulgar testemunhos pelo Twitter.

Filósofo cria língua universal para web e prevê nova revolução do conhecimento

Para Pierre Lévy, web semântica vai transformar maneira de fazer ciência.Em breve, aposta francês, computadores saberão como 'traduzir' conceitos.

A internet permitiu que, pela primeira vez na história, se tornasse possível manter um arquivo universal do conhecimento e da produção cultural de nossa espécie. Mas para o filósofo francês Pierre Lévy, esse poder já começa a mostrar limitações, e é hora de promover uma “recauchutagem” na estrutura da rede.
Mas para transformar a web em uma máquina capaz de identificar a verdadeira inteligência coletiva, no entanto, Lévy prevê dois grandes desafios: a ausência de profissionais habilitados para trabalharem na organização das informações, e a necessidade da adoção de um padrão para a chamada “web semântica” – que permitirá que todo o conhecimento seja coordenado automaticamente por conceitos, e não mais simplesmente pelos links entre documentos.
Fonte: g1.com

sábado, 29 de agosto de 2009

No mundo pós- 11 de Setembro, mercenários ganham licença para matar

Mata-se muito no mundo pós-11 de Setembro. A Al-Qaeda e os jihadistas matam e são mortos. Os norte-americanos e seus aliados matam e são mortos. Afegãos e iraquianos, mortos às dezenas de milhares nos últimos anos, são os principais a sofrer com esses confrontos.
Mata-se com um kamikaze solitário ou um exército de 100 mil homens. Mata-se abertamente, e mata-se às escondidas.A Al-Qaeda decretou que sua missão era matar "judeus e cruzados", libertar o mundo dos "infiéis". Uma licença para matar foi dada a todo "bom muçulmano" que quisesse participar do combate.

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Para ONU, independência foi essencial para desenvolvimento de Timor Leste


Porta-voz de missão diz que dez anos de independência é pouco tempo.Ele defende que Nações Unidas foram essenciais para a estabilidade.
Daniel Buarque Do G1, em São Paulo

Para a Organização das Nações Unidas, dez anos após a consulta popular que determinou que Timor Leste se tornasse independente, o país se consolidou como tal, com instituições democráticas estáveis, com ordem legal estabelecida e respeito aos direitos humanos.
Em entrevista ao G1, o porta-voz da missão da ONU em Dili defendeu o avanço alcançado pelo povo timorense na última década, e alegou que nada teria sido possível sem a independência. “São muitos os motivos para comemorar. Eles alcançaram o sonho da população, já que cerca de 80% deles votaram pela independência”, disse Gyorgy Kakuk, húngaro que vive na capital do país desde fevereiro, depois de viajar pelo Oriente Médio e viver por muito tempo em Kosovo. “Existe estabilidade, a cidade é organizada. Dirijo 15 minutos de casa ao trabalho todas as manhãs e vejo uma capital normal de um país normal”, disse.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

“Leitura de ‘Sala de Aula Interativa’ é obrigatória para todos aqueles que lidam com educação nos dias atuais”

Por José Erigleidson da Silva*
O termo interatividade tem sido exaustivamente utilizado nos dias atuais, porém sem muito rigor. No contexto da Educação não tem sido diferente, sendo uma expressão recorrente nas conversas entre educadores, em artigos e livros que discutem a Educação. Porém, o que prevalece na prática é a pedagogia da transmissão, moldada pela "lógica da distribuição". O livro “Sala de Aula Interativa”, de Marco Silva, é, acima de tudo, um convite aos educadores para que repensem o padrão comunicacional subjacente a suas práticas pedagógicas, que na maioria das vezes encontra-se fundamentado na lógica da distribuição, típica da sociedade industrial, porém em descompasso com a sociedade da informação, de onde emerge um novo paradigma comunicacional. Para o autor Marco Silva, a escola encontra-se fora de sintonia com a emergência da interatividade, baseando-se ainda no falar-ditar do mestre e nas práticas de transmissão, nas quais as mensagens são fechadas, o professor é um contador de história e o aluno um mero assimilador de conteúdos. Assim, separa-se o emissor do receptor e não se deixa espaço para a interatividade. Na sala de aula interativa desenhada pelo autor, seja essa presencial ou virtual, o professor deve romper com a pedagogia da transmissão e adotar uma comunicação baseada nos fundamentos da interatividade: participação-intervenção, bidirecionalidade-hibridação e permutabilidade-potencialidade. Assim, abre-se possibilidade para a co-criação, para a autoria, para a criatividade e para a inteligência coletiva. Considero a leitura do livro Sala de Aula Interativa obrigatória para todos aqueles que lidam com educação nos dias atuais, pois em tempos de cultura digital não se pode mais admitir práticas educacionais unidirecionais. É chegada a hora de liberar as vozes dos alunos que antes estavam reprimidas pela pedagogia da transmissão.
*José Erigleidson é mestrando em Tecnologias da Inteligência e Design Digital – pela PUC/SP, onde pesquisa "Aprendizagem e Semiótica Cognitiva" e possui pós-graduação em Design Instrucional para EaD On-line pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

domingo, 23 de agosto de 2009

Seminário "Educação, Multiculturalismo e Direitos Humanos.

O Departamento de Ciências da Educação da Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, convida docentes e discentes para participarem do Seminário “Educação, Multiculturalismo e Direitos Humanos” a ser realizado nos dias 13, 14 e 15 de setembro, com a presença de especialistas. Confira a programação
Este evento pretende reunir estudiosos e outros interessados para a reflexão sobre desigualdade no contexto educacional brasileiro. Na oportunidade distribuiremos materiais bibliográficos relevantes para fortalecer a formação continuada nesta temática. Contamos com a sua participação.
Eu estarei participando desse seminário no dia 15/09/2009 às 08h30min. Conto com a presença dos alunos de Direito Internacional e do LEA em todo o evento.

sábado, 22 de agosto de 2009

A ROTINA DE UMA BRASILEIRA NA CRUZ VERMELHA INTERNACIONAL

Queria fazer trabalho em um campo de batalha', diz brasileira da Cruz Vermelha.

Graziela Leite Piccolo é funcionária da organização no Iraque. Há 15 anos na empresa, ela fala sobre saudades dos amigos e familiares.

Ela esteve em sete países asiáticos, incluindo o Afeganistão e o Iraque onde está no momento, já passou pela Croácia, México e Uganda, entre outros. Em quase 15 anos no Comitê Internacional Cruz Vermelha (CICV, ou simplesmente Cruz Vermelha), Graziela Leite Piccolo tem um passaporte lotado de vistos, mas se você acha que isto representa uma vida de turista, talvez precise ler o depoimento dela abaixo.

Entre muitas das funções da brasileira está o de conversar com os chefes de polícia, das Forças Armadas, líderes tribais e religiosos, e com administradores de universidades. Sempre no intuito de facilitar e promover o ensino do direito internacional humanitário em diversas áreas. E conversar é um ponto forte da característica de Graziela. Desde os 11 anos ela queria ir para o exterior, conhecer também um pouco mais sobre o que acontecia além do território brasileiro. Na adolescência, ficar parada em casa, nem pensar. Graziela sonhava em estudar fora do Brasil e mesmo em uma época que não havia internet, ela passou a conquistar amigos através de cartas.

“A gente chamava de pen-friends; eram cartas e fotos e eu escrevia em inglês. Adorava a emoção de receber as respostas. Depois, eu passei a mandar sempre cartas para as universidades perguntando sobre bolsas de estudos”, conta.

O gosto por viagens pesou na escolha de encontrar um emprego internacional, mas segundo ela mesma revela foi o fato de poder, principalmente, trabalhar na área de direitos humanos. Não à toa entrou no curso de Relações Exteriores em Brasília. A coordenadora de comunicação da entidade revela que a distância da família (e do cachorro!) pesam muito, mas que há outro ponto a ser destacado. A adaptação à empresa e a forma de pensar e agir, no caso, dos suíços, já que a Cruz Vermelha é estruturalmente suíça.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Prisons secrètes de la CIA : une association britannique va poursuivre le gouvernement

L'association britannique de défense de prisonniers Reprieve a annoncé lundi 17 août qu'elle allait poursuivre en justice le gouvernement britannique au sujet de la remise en 2004 aux forces américaines de deux terroristes présumés transférés par la suite en Afghanistan.

Reprieve entend obtenir du gouvernement britannique qu'il rende publics les noms de ces deux hommes, capturés par les Britanniques en Irak en février 2004 et remis aux Américains, avant d'être transférés sur la base aérienne de Bagram, en Afghanistan. Disposer de leur identité permettrait à Reprieve de présenter leur dossier devant un tribunal pour déterminer si leur détention est légale ou non.
L'association pense que les deux hommes sont pakistanais et se prénomment Salah el Din et Saifullah. Mais ces éléments ne sont pas suffisants pour les identifier complètement et retrouver leur famille. Le cabinet d'avocats Leigh Day and Co, œuvrant pour Reprieve, a estimé dans une lettre au ministre britannique de la défense, Bob Ainsworth, que les deux captifs "pourraient bien avoir été torturés ou soumis à des traitements cruels, inhumains ou dégradants".

La Grande-Bretagne avait admis en février les avoir capturés en Irak et remis à des agents américains, qui les ont transférés en Afghanistan pour les interroger. Avant cet aveu, Londres avait toujours assuré ne pas être impliqué dans le scandale des vols et des prisons secrètes de la CIA à l'étranger. John Hutton, qui était alors ministre de la défense, avait déclaré devant la Chambre des communes qu'ils étaient tous les deux membres du groupe islamiste pakistanais Lashkar-e-Taïba, proche du réseau d'Al-Qaida et soupçonné d'avoir mené les attaques de novembre 2008 à Bombay (Inde), qui avaient fait 174 morts.

Les autorités britanniques ont le "devoir urgent, moral mais aussi légal, de réparer les torts" causés aux deux détenus, estime à propos de cette affaire Clive Stafford Smith, le directeur de Reprieve. Le ministère de la défense a répondu qu'il examinait le dossier, tout en soulignant que les deux hommes sont désormais "sous la garde du gouvernement américain (…). Nous n'avons aucune raison de croire que les accusations non étayées de Reprieve sur leur état sont exactes."

sábado, 15 de agosto de 2009

Olhando os outros

Postado por Paulo Coelho em 14 de agosto de 2009 às 00:35

Gilberto de Nucci tem uma excelente imagem a respeito de nosso comportamento. Segundo ele, os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.
Na sacola da frente, nós colocamos as nossas qualidades. Na sacola de trás, guardamos todos os nossos defeitos.
Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos, presas em nosso peito. Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente, nas costas do companheiro que está adiante, todos os defeitos que ele possui.
E nos julgamos melhores que ele - sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

UESC - Projeto CINEMAMUNDO

O Projeto CINEMAMUNDO, idealizado pelo Centro Acadêmico Barão do Rio Branco (CALEA), com apoio do Colegiado do Curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais – LEA – e Diretório Central dos Estudantes (DCE), estreia no próximo dia 18 de agosto, terça-feira, às 18 horas, no auditório Jorge Amado, com a exibição do o filme brasileiro “Quanto vale ou é por quilo?”, de Sérgio Bianchi .
Com exibições mensais de filmes, acompanhadas de debates facilitados por um ou mais convidados, o CINEMAMUNDO será mais um projeto de extensão do curso LEA (ora em tramitação), conforme anseio do CALEA.
Além dos estudantes de LEA, qualquer interessado pode participar. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no local.
Os filmes a serem exibidos tratarão de questões de abrangência internacional e os debatedores terão a missão de aprofundar esses temas através de uma perspectiva que enfoque o Brasil como ator efetivo no cenário mundial.
O convidado da sessão de estréia é o professor André Luiz Rosa Ribeiro, do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) e coordenador do Centro de Documentação e Memória Regional (CEDOC). O filme “Quanto vale ou é por quilo?” faz um paralelo entre a escravidão e a miséria dos dias atuais, mostrando a influência das ONG’s filantrópicas internacionais.
De acordo com Lucas Galindo, presidente do CALEA e coordenador-geral do DCE, “a ideia do CINEMAMUNDO reflete a preocupação do nosso Centro Acadêmico em não cumprir simplesmente um papel corporativo, mas também fazer com que a tão brilhante proposta do curso seja conhecida pelo conjunto da sociedade, através de ações como essa.”
“Uma ferramenta com poder educativo tão forte, o cinema, agregada ao desafio de trazer a comunidade para dentro do espaço universitário, sem dúvida trará grandes contribuições para a UESC e a sociedade, principalmente se houver o reconhecimento necessário para que isso aconteça”, afirma Rodrigo Mota, coordenador de projetos do CALEA.
Já estão previstas outras exibições para os dias 18/09, 08/10 e 11/11, cujas programações serão definidas de acordo com sugestões, que podem ser enviadas ao endereço eletrônico caleauesc@bol.com.br.

Colômbia fecha acordo militar com EUA


Norte-americanos poderão usar bases militares na Colômbia. Anúncio gerou rejeição de Venezuela e Equador; Lula pediu explicações.
Da France Presse

O governo colombiano informou nesta sexta-feira (14) que fechou um acordo de "Cooperação e Assistência Técnica em Defesa e Segurança" com os Estados Unidos, o que permitirá a Washington utilizar bases militares na Colômbia.
"O governo se permite informar que no dia de hoje foram encerradas as negociações do Acordo em Matéria de Cooperação e Assistência Técnica em Defesa e Segurança entre Colômbia e Estados Unidos", destaca um comunicado do ministério colombiano das Relações Exteriores.
"Este acordo reafirma o compromisso das partes na luta contra o narcotráfico e o terrorismo. O texto acertado passará agora por uma revisão técnica pelas instâncias governamentais de cada país, para sua posterior assinatura".
O comandante das Forças Armadas da Colômbia, general Freddy Padilla, havia informado, na semana passada, que o acordo prevê a utilização de sete bases militares no território colombiano por tropas americanas, visando operações contra o narcotráfico e o terrorismo.
O anúncio da negociação do acordo gerou rejeição por parte dos presidentes de Venezuela, Hugo Chávez, e Equador, Rafael Correa, enquanto outros líderes regionais, como Luiz Inácio Lula da Silva, pediram explicações ao governo em Bogotá.
O presidente colombiano, Álvaro Uribe, participará da Cúpula extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), prevista para o próximo dia 28 de agosto, na cidade argentina de Bariloche, para esclarecer o acordo.
Nesta sexta-feira, Uribe garantiu que o acordo militar com os Estados Unidos é para "derrotar o terrorismo", e destacou que constitui uma "garantia" para os vizinhos da Colômbia.
Uribe destacou seu desejo de "recompor" as relações com Venezuela e Equador, e afirmou que "a derrota dos terroristas será uma garantia para nossos vizinhos, nossos irmãos" sul-americanos.
"Este acordo com os Estados Unidos precisa ser entendido como um acordo com a Colômbia que vai se projetar sobre todo o continente".

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Lula diz a Zelaya que falará com Obama sobre questão de Honduras


Presidente deposto de Honduras quer se encontrar com Hillary Clinton. Zelaya também se reuniu com o presidente do Senado.
Jeferson Ribeiro e Robson Bonin Do G1, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta quarta-feira (12) com o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e se comprometeu a falar com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para tratar da questão de Honduras. Zelaya explicou a Lula os detalhes do golpe de estado que sofreu e disse que não concorrerá às próximas eleições, caso volte ao país de forma pacífica. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que estava presente à reunião, Lula disse que vai falar com Obama sobre a questão, porque o Brasil entende que os golpistas só entenderão que não terão futuro no governo hondurenho com um recado claro dos Estados Unidos, por conta da vinculação econômica entre os dois países. “Para que o presidente Zelaya volte rápido [a Honduras] é preciso que os golpistas entendam que eles não têm futuro e quem pode dizer isso com todas as letras para eles são os Estados Unidos, porque tem maior influência direta. Mas, isso dentro do marco multilateral e da carta democrática que todos apoiamos. É muito importante que isso ocorra", salientou o ministro.
Preocupação
Amorim disse ainda que preocupa ao Brasil a demora da negociação para o retorno de Zelaya ao poder de Honduras porque quanto menos tempo, menor a possibilidade de legitimar as eleições daquele país, marcadas para 28 de novembro desse ano.
“Nos preocupa, e o presidente expressou isso claramente para o presidente Zelaya. a demora [para o retorno a Honduras], porque a medida que o tempo vai passando a capacidade de que a volta do presidente Zelaya tem de legitimar as eleições vai se enfraquecendo. É preciso que o presidente Zelaya volte e volte rápido”, salientou Amorim. Amorim Também afirmou que Lula deve falar com Obama para tratar da questão, mas não há data prevista para a conversa. “’É claro, o presidente se dispôs no momento adequado a falar com o presidente Obama. E, naturalmente, eu talvez tenha que falar antes, mas há ações dentro da OEA [Organização dos Estados Americanos] e não há duvida sobre o apoio do Brasil à volta imediata e incondicional do presidente Zelaya a Honduras”, revelou.
O presidente deposto agradeceu o apoio do Brasil e disse que deseja se reunir com a secretária de estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton. “Eu espero me encontrar com a secretária Clinton”, disse. Zelaya também garantiu que não concorrerá à presidência se voltar a Honduras “de forma pacífica”. “As leis de Honduras não permitem a reeleição e eu não concorrerei”, salientou.
Senado
Depois de visitar Lula, Manuel Zelaya se reuniu com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Em um encontro de pouco mais de dez minutos no gabinete de Sarney, Zelaya agradeceu o empenho das lideranças brasileiras em favor do seu retorno ao comando do país. Sarney garantiu "inteira solidariedade" a Zelaya e, em seguida, acompanhou o presidente de Honduras até o plenário da Casa. Parlamentares do PT, PCdoB e PSOL também manifestaram apoio ao retorno de Zelaya. "Jamais podemos aceitar a interferência no processo democrático de um país, sem o nosso protesto e a nossa luta para que isso possa ser superado", disse Sarney. "Honduras está resistindo a um duro golpe político há 46 dias. Está resistindo a violação dos direitos humanos, censura da imprensa e torturas", denunciou Zelaya. O líder hondurenho acompanha a sessão do Senado sem o tradicional chapéu que vem marcando as suas aparições. O líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), disse a Zelaya que o Parlamento do Mercosul pediu a suspensão de todos os acordos bilaterais com o governo de Honduras, até que o líder de Honduras retorne ao poder.
Zelaya chegou na noite desta terça-feira (11) em Brasília, a bordo de um avião Falcon 50, de origem venezuelana.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Alunos cubanos são melhores que os brasileiros porque seus professores sabem mais, diz pesquisador dos EUA.

Por Simone Harnik.

Avaliações internacionais revelam que o desempenho de estudantes cubanos em matemática e linguagem é bastante superior ao dos brasileiros. E, segundo o pesquisador da Universidade de Stanford Martin Carnoy, há uma razão para essa performance diferenciada na ilha de Fidel: lá a qualificação dos docentes é melhor e o envolvimento, maior.

"A causa principal [para Cuba se destacar nas provas] é que os professores têm mais domínio da disciplina e têm uma clara ideia de como ensiná-la", afirmou o pesquisador ao UOL Educação.Carnoy estudou as diferenças nos sistemas de ensino do Brasil, de Cuba, e do Chile. Os resultados foram sintetizados no livro "A vantagem acadêmica de Cuba", publicado no Brasil pela Ediouro em parceria com a Fundação Lemann. Durante a última semana, o acadêmico ministrou palestras divulgando o trabalho no país. O pesquisador norte-americano Martin Carnoy, em palestra da Fundação Lemann, na Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo), na última quarta-feira (5)A boa formação do magistério em Cuba é traduzida em alta cobrança aos estudantes - e isso cria um círculo virtuoso, já que os melhores alunos acabam se tornando professores no futuro. "Tudo isso acontece, porque o sistema apoia o professor, ensinando-o a lecionar", diz.Segundo o norte-americano, no Brasil, a maior parte dos docentes não é formada nas melhores universidades - que, por sua vez, pouco abordam a didática das disciplinas. "Os professores brasileiros não são ensinados a ensinar o currículo. Eles estudam teorias e têm de aprender a lecionar na prática, o que não é um bom método", avalia.
Diretores envolvidos
Além disso, a função do diretor da instituição de ensino em Cuba, afirma o pesquisador, é bem definida: "Ele é responsável pelo nível de instrução de cada estudante. Os diretores sabem exatamente o que cada aluno está aprendendo, sabem o que acontece na escola e com a família". "No Brasil, este papel não é claro. Raramente os diretores visitam as salas de aula", acrescenta.E o trabalho desse gestor na ilha é beneficiado pelo rigor de um conteúdo programático centralizado. "Em Cuba, não há diversidade no currículo. Em qualquer lugar do país, os estudantes devem aprender a mesma matéria ao mesmo tempo. Isso não acontece no Brasil, há muita diversidade nos currículos", opina.A abertura no currículo e a falta de rigor sobre o que deve ser ensinado tornam-se mais preocupantes, associados ao fato de que os alunos brasileiros são dispersos e menos solicitados a realizarem exercícios individuais ou coletivos durante as aulas - eles passam pouco tempo em cada tarefa. Em seu estudo de campo, Carnoy verificou isso filmando aulas de matemática nos dois países."Os estudantes cubanos recebem uma folha para resolverem problemas. Depois do trabalho, eles discutem de verdade os erros. No Brasil, ainda há professores que passam a matéria na lousa. Os alunos são chamados para resolverem no quadro-negro e, se erram, os professores apagam e não debatem", relata. "É possível mudar essa situação, o que vai exigir muito esforço e vontade política."
Contexto Social
O contexto social, de acordo com Carnoy, é outro fator relevante na análise das notas. "Cuba é uma sociedade centralizada e há grande ênfase na educação. O Estado garante que as crianças recebam uma boa educação e saúde", aponta.O cuidado com a saúde cubano leva ainda a uma nutrição mais vigorosa do corpo discente. Além disso, diz Carnoy, em Cuba praticamente não existe trabalho infantil e violência escolar. As crianças estudam em um ambiente mais seguro e menos desigual que o brasileiro."O contexto social em Cuba é muito melhor para as crianças com baixa renda. No Brasil, 40% dos pobres ou muito pobres vivem em condições muito difíceis para aprenderem", diz. Mas, não, Carnoy não apoia o regime político fechado e autoritário da ilha. "Valorizo a liberdade, e esta é uma questão a se pensar. Vivo em uma sociedade que é muito desigual - 25% das crianças norte-americanas vivem na pobreza e não têm liberdades. Já, em Cuba, os adultos têm poucas liberdades, mas as crianças têm o direito de crescerem saudáveis", relativiza.
Fonte: Uol Educação

domingo, 9 de agosto de 2009

Pesquisa em colaboração por meios interativos digitais.

Este ambiente publiciza o trabalho conjunto do docente Clodoaldo Silva da Anunciação, dos discentes do 8º e 9º semestres do Curso de Direito e também dos alunos do Curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais, da UESC.

O objetivo é tornar o aprendizado do Direito Internacional mais eficiente, dinâmico e agradável para os discentes, otimizando a troca dialética de conhecimentos entre docente e discentes da disciplina, de outras matérias e também de outras instituições de ensino superior –IES nacionais e internacionais.

Nos espaços de aprendizagem colaborativa você encontrará informações, discussões, legislação, pesquisas, reportagens, vídeos e outras mídias contemporâneas para o seu aprendizado e também poderá compartilhar seus conhecimentos e vivências para o aprendizado de todos.